"Os céus proclamam a glória de Deus..." Salmos 19.1
Podemos dizer: o livro de Salmos é o produto mais glorioso da idade áurea de Israel. O rei Davi escreveu pelo menos 73 Salmos. Este homem de Deus foi um guerreiro de bravura sem precedente, um gênio militar e estadista que levou sua nação ao pináculo do poder.
Analisando a expressão "Os Céus proclamam a glória de Deus", o leitor passa a entender que os céus mostram a glória de Deus e ninguém pode contemplar a vastidão do céu estrelado, por exemplo, sem sentir-se dominado pelo sentimento de sua própria finitude.
Não existe uma só pessoa que não esteja sob a influência da mensagem silenciosa da existência de Deus revelada pela natureza. O autor deste Salmo deixa claro que existe uma linguagem de revelação nas estrelas, no sol e na terra. Através destes elementos, desde as eras antigas, o Criador tem sido pregado ao mundo. Tudo isto torna o homem indesculpável, se não acreditar em Deus e não adorar. Sobre o sol o salmista faz referência especial, comparando-o a um viajante que atravessa o céu, cobrindo o mundo todo com sua luz, e nada está escondido dessa luz e calor. Compara a força do sol à de um corredor, que não conhece cansaço, nem antes nem depois da corrida - Isto é maravilhoso não é?
Irmãos a glória de Deus tem que ser proclamada não somente pela natureza porque o Deus da natureza é também o Deus da consolação, da providência e da salvação. O Deus que sabe o número das estrelas, que as chama pelo nome, que cura o quebrantado, consola o aflito e salva o perdido. A glória de Deus tem que ser proclamada e declarada por cada um de nós.
Pr. Eliseu S. Matos
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